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Arquivos da Categoria: Comportamento
Amor a nós.
Hoje estou livre. Provei de novos sabores.
Senti o delicioso sabor da liberdade.
Não que eu não seja livre. Sempre fui.
Mas não como agora. Me livrei de uma carcaça.
A carcaça de mim mesmo
Assim como deve ser a morte.
Estou na morte transfigurada.
E só posso ficar feliz. Ainda vivo.
Pelo menos vivo.
Deverá ser muito angustiante passar o que eu estou passando
Sem poder fazer nada para consertar seus erros.
Desato os nós que fiz.
Talver por medo de no fim morrer enforcado neles.
Mas me livrei de, talvez, o maior peso.
ORGULHO.
Sem ele, me vieram coisas boas.
Talvez amor pelo outro. Talvez amor próprio.
Não desconfigurado. Pleno.
E para amar os outros, tenho que me amar.
Assim que aprendi. Assim pratico.
Prático.
Sobre o vegetarianismo
O vegetarianismo, à risca, funda-se na não-ingestão, não-uso de qualquer produto de origem animal. Além da carne, está também o leite, o ovo, o mel, a lã, o couro, as peles…
Alguns pesquisadores dizem que no princípio dos tempos (em que já havia seres humanos), eles se alimentavam somente de produtos vegetais e com o passar dos tempos, adquiriu-se o hábito de comer produtos animais, seja por necessidade, seja por curiosidade. E ainda, que o organismo dos seres humanos não era preparado para beneficiar-se de produtos de origem animal.
Mas não sei, não ousaria afirmar que seja tudo verdade, meia verdade ou totalmente falso. Em um livro que tenho sobre o vegetarianismo que, claro, quer vender seu peixe, afirma ser a melhor dieta, inclusive beneficiando o cérebro. Não sei. O que sei é que a proteína animal dos peixes é muito rica em B3, B6, B12 e por aí vai, e que esses B’s beneficiam o funcionamento do cérebro. O livro, se eu não me engano, chama-se “Os campeões são vegetarianos, e você?”, nota-se o tom apelativo.
Acho muito complicado ser vegan no Brasil, por nossa cultura e tudo mais. Além do que você não poderá comer nada fora de casa, né? Você não pode comer um bolo porque tem ovo e leite, macarrão, entre tantas outras coisas.
Em minhas experiências como “vegetariano” eu senti bastantes problemas. Eu só não comia carne, é o que chamam de “ovo-lacto-vegetariano”, pra mim não é vegetarianismo, mas enfim, foi o que eu consegui fazer. E o pior era quando eu ia comer em outros lugares, na casa de alguém e tal. Eu não comia nada que tivesse carne. Não adianta tirar a carne do prato já pronto. Em casa ainda era mais fácil, comia vários legumes refogados, arroz, feijão, saladas…
Mas teve um momento que eu cansei de me privar de coisas como ir a um jantar por não comer carne, e dependendo, não poderia comer nada que tivesse lá. Não sentia falta de carne, mas também não deixaria de ir, e não abriria mão de me alimentar de qualquer coisa que fosse.
Ah! E não existe essa história de que vegetariano só come mato, óbvio. Há várias opções de verduras, legumes, hortaliças, grãos e frutas para se alimentar. Mas é preciso atenção, por mais soja que se coma, o aproveitamento de proteína pelo corpo é muito menor que de proteína animal. Seria necessário o uso de complementos. Então já não sei se vale a pena ser vegetariano e ficar tomando “remédios” para suprir a falta. Tornar-se tão naturalista e tomar cápsulas industrializadas me parece um tanto quanto controverso.
É claro que há várias causas para se tornar vegetariano. Pode ser pelo bem dos animais, pelo bem do planeta, por não tolerar produtos animais (sim, existe), por credo – os hindus são vegans, vegetarianos verdadeiros – acho que são esses os motivos, mas deve existir mais alguns, não me recordo agora.
Mas, sem dúvida, é um assunto interessante e muito polêmico. Recomendo alguns livros e filmes em outro post, que falarei mais a fundo sobre as polêmicas e particularidades do vegetarianismo.